FORMAÇÃO DE ACETIL, CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO OU DE KREBS


ÍNDICE

INTRODUÇÃO
OBJECTIVOS 
1.    FORMAÇÃO DE ACETIL
1.1.               Conceitos de Acetil coenzima A
1.2.      Formação de acetil-coenzima A
1.3.               Importância da Acetilcoenzima A
2.    CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO OU DE KREBS
2.1.               Ciclo de Krebs
2.2.               Oxidação do Ácido Pirúvico
2.3.                Fosforilação oxidativa
3.    CONCLUSÃO
4.    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS






INTRODUÇÃO

Falaremos neste trabalho da formação de  Acetil-coenzima A, também conhecida como Acetil-CoA é uma molécula muito importante para o nosso metabolismo. Pois esta, é um composto intermediário chave no metabolismo celular, constituído por um grupo acetilo, de dois carbonos, unidos de forma co-valente à coenzima A.
Falaremos ainda também do Ciclo de Kebs que é o conjunto de reacções que conduz à oxidação completa da glicose.
Sendo assim, espera e desejamos ao prezado leitor uma boa leitura e bons estudos.

  

OBJECTIVOS

Objectivo Geral
- Elevar o nível de conhecimento aos estudantes no que diz respeito a formação de acetil – Coezima A;

Objectivo Específicos
Que no final deste trabalho o aluno:
            - Conheça o que é acetil-coezima A;
            - Saiba Como é formado acetil-coezima A;
            - Conheça a Importância do aceti-Coezima A;
- Tenha um conceito geral do ciclo do ácido cítrico ou de krebs;
-  Por fim, saiba como surge a Oxidação do Ácido Pirúvico
  
1.      FORMAÇÃO DE ACETIL

1.1.Conceitos de Acetil - coenzima A
A acetilcoenzima A  (Acetil-CoA) é um composto intermediário chave no metabolismo celular, constituído de um grupo acetilo, de dois carbonos, unidos de maneira covalente a coenzima A. A acetil-CoA é resultado da oxidação total de moléculas orgânicas como o piruvato, ácidos graxos e aminoácidos.
A transformação de piruvato, que se encontra no citosol, em Acetil-CoA se dá na mitocôndria. O processo que transforma o piruvato em Acetil-CoA se chama Descarboxilação oxidativa, em que um grupo carboxila é retirado e liberado como CO2. A formação do Acetil-CoA é catalisado por um complexo enzimático chamado de complexo piruvato desidrogenase, que é formado por 5 coenzimas - tiamina pirofosfato (TPP), coenzima A (CoA), Dinucleotídeo de Nicotinamida Adenina (NAD+), flavina adenina dinucleotídio (FAD) e ácido lipóico) e 3 enzimas: piruvato desidrogenase, diidrolipoil transacetilase e diidrolipoil desidrogenase
A acetilcoenzima A provém do metabolismo dos carboidratos e doslipídios, e, em menor proporção, do metabolismo das proteínas, as quais, assim como os aminoácidos, podem alimentar o ciclo em outros locais diferentes que os do acetil.
A Acetil-CoA participa como intermediário do ciclo de Krebs, pois ao condensar-se ao oxaloacetato, forma o citrato. É neste ciclo que o acetil-CoA será totalmente oxidado a CO2, paralelo a produção de coenzimas reduzidas.

1.2.                    Formação de acetil-coenzima A
acetil-coenzima A  (acetil-CoA)  é uma fonte de energia,  desempenhando um importante papel na síntese e oxidação dos ácidos gordos.
sua formaçãoconstitui uma das etapas da respiração aeróbia eocorre na matriz mitocondrial.
Esta fase pode ser representada da seguinte forma: 
Ácido pirúvico  + 2 NAD + + 2 CoA → 2 Acetil-CoA + 2CO 2 + 2 NADH + 2H + 
actil-CoA forma-se a partir do ácido pirúvico produzido na glicólise.ácido pirúvico passa por umadescarboxilação, com libertação de CO 2 (dióxido de carbono),por uma oxidação, com libertação dehidrogénio, formando a acetil-CoA por associação à CoA (coenzima A).hidrogénio produzido é utilizado para reduzir uma molécula de NAD +  (dinucleótido denicotinamida e adenina),  formando-se NADH e H + (ião hidrogénio).
Por cada molécula de glicose,  que dá origem a duasmoléculas de ácido pirúvico, produzem-se duasmoléculas de acetil-CoA, duas moléculas de CO2, duas moléculas de NADH e duas moléculas de H+.
acetil-CoA intervém na etapa seguinte da respiração aeróbia, designada por ciclo de Krebs.

1.3.                    Importância da Acetilcoenzima A
No ser humano e nos animais, a Acetil-CoA é essencial para o equilíbrio entre o metabolismo de carboidratos e de gorduras no corpo. Em circunstâncias normais, a partir de Acetilcoenzima A, o metabolismo dos ácidos graxos alimenta o ciclo do acido cítrico, contribuindo assim para a célula de energia.
No nosso fígado, quando os níveis de ácidos graxos circulantes são elevados, a produção de Acetilcoenzima A, a partir da repartição de gordura, excede os requisitos de energia celular.
Para fazer uso da energia disponível a partir desse mesmo excesso de Acetilcoenzima A, corpos cetónicos são produzidos para que possam circular no sangue. Portando, quando em repouso, tanto os músculos pertencentes ao nosso esqueleto como os cardíacos satisfazem as suas necessidades de energia, principalmente através da oxidação de corpos cetónicos.
Em circunstâncias diferentes, isto pode levar à presença de níveis elevados de corpos cetónicos no sangue, uma condição conhecida pelo nome de cetose. Isto pode ocorrer em pessoas que seguem dietas baixas em carboidratos, pois as gorduras provocam uma importante fonte de energia no metabolismo.

2.     CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO OU DE KREBS

2.1.Ciclo de Krebs
O ciclo de Krebs é o conjunto de reacções que conduz à oxidação completa da glicose. Ocorre na matriz da mitocôndria dos eucariontes e no citoplasma dos procariontes. Os principais reagentes do ciclo de Krebs são o acetato na forma de acetil-CoA, água e transportadores de electrões. As reacções são catalisadas por enzimas donde se destacam as descarboxilases (catalisadores das descarboxilações) e as desidrogenases (catalizadores das reacções de oxidação-redução que conduzem à formação de NADH).
Cada molécula de glicose conduz à formação de duas moléculas de piruvato, que originam duas moléculas de acteil-CoA, dando inicio a dois ciclos de Krebs. Por cada molécula de glicose degradada, resultam no final do ciclo de Krebs:
- 6 moléculas de NADH
- 2 moléculas de FADH2
- 2 moléculas de ATP
- 4 moléculas de CO2

2.2.         Oxidação do Ácido Pirúvico
As moléculas de ácido pirúvico resultantes da degradação da glicose penetram no interior das mitocóndrias, onde ocorrerá a respiração propriamente dita. Cada ácido pirúvico reage com uma molécula da substância conhecida como coenzima A, originando três tipos de produtos: acetil-coenzima A, gás carbónico e hidrogénios.
O CO2 é liberado e os hidrogénios são capturados por uma molécula de NADH2 formadas nessa reação. Estas participarão, como veremos mais tarde, da cadeia respiratória.
Em seguida, cada molécula de acetil-CoA reage com uma molécula de ácido oxalacético, resultando em citrato (ácido cítrico) e coenzima A, conforme mostra a equação abaixo:
                1 acetil-CoA + 1 ácido oxalacético          1 ácido cítrico + 1 CoA
                   (2 carbonos)               (4 carbonos)                              (6 carbonos)
Analisando a participação da coenzima A na reacção acima, vemos que ela reaparece intacta no final. Tudo se passa, portanto, como se a CoA tivesse contribuído para anexar um grupo acetil ao ácido oxalacético, sintetizando o ácido cítrico.
Cada ácido cítrico passará, em seguida, por uma via metabólica cíclica, denominada ciclo do ácido cítrico ou ciclo de Krebs, durante o qual se transforma sucessivamente em outros compostos.
           
Analisando em conjunto as reacções do ciclo de Krebs, percebemos que tudo se passa como se as porções correspondentes ao grupo acetil, anteriormente transferidas pela CoA, fossem expelidas de cada citrato, na forma de duas moléculas de CO2 e quatro hidrogénios. Um citrato, sem os átomos expelidos, transforma-se novamente em ácido oxalacético.
Os oito hidrogénios liberados no ciclo de Krebs reagem com duas substâncias aceptoras de hidrogénio, o NAD e o FAD, que os conduzirão até as cadeias respiratórias, onde fornecerão energia para a síntese de ATP. No próprio ciclo ocorre, para cada acetil que reage, a formação de uma molécula de ATP.

2.3.                     Fosforilação oxidativa
A fosforilação oxidativa é uma via metabólica que utiliza energia libertada pela oxidação de nutrientes de forma a produzir trifosfato de adenosina (ATP). O processo refere-se à fosforilação do ADPem ATP, utilizando para isso a energia libertada nas reacções deoxidação-reducção.
Durante a fosforilação oxidativa, existe transferência de electrões de doadores electrónicos (moléculas redutoras) a aceitadores electrónicos (moléculas oxidantes), tais como o dioxigénio, numa reação de oxido-redução. As transferências de eletrões constituem estas reações de oxido-redução, que se processam com libertação de energia, biologicamente aproveitável para a biossíntese de ATP. Em eucariontes, tais reações redox são feitas por cinco complexos principais de proteínas mitocondriais, enquanto que emprocariontes, diferentes proteínas localizam-se na membranainterna da célula, dependendo o tipo de enzima utilizado dos aceitadores e doadores electrónicos. Ao conjunto de complexos proteicos envolvidos nestas reações chama-se cadeia de transporte electrónico.
A energia derivada do transporte de electrões é convertida numa força motriz protónica e é principalmente utilizada para bombear protões para o exterior da matriz mitocondrial. Este processo é denominado quimiosmose e origina energia potencial sob a forma de um gradiente de pH (ou seja, uma concentração diferente de protões dentro e fora damitocôndria) e de potencial eléctrico através da membrana. A energia é utilizada ao permitir-se o fluxo de protões a favor do gradiente de concentração através da enzima ATP sintase.

Embora a fosforilação oxidativa seja uma parte vital do metabolismo, produz espécies reactivas de oxigénio tais como osuperóxido e o peróxido de hidrogénio, que induzem a propagação de radicais livres, danificando componentes celulares (por exemplo, oxidando proteínas e lípidos de membrana) e contribuindo para processos de envelhecimento celular epatologias. Existem também diversos venenos e medicamentos que têm como alvo as enzimas desta via metabólica, inibindo a sua actividade.


3.     CONCLUSÃO
Feitas as nossas pesquisas concluímos que o Acetil-CoA (ou Acetilcoenzima A) é uma molécula que desempenha um papel chave no metabilismo celular e que resulta da ligação do grupo acetilo (substância que resulta da oxidação e descarboxilação do ácido pirúvico), com a coenzima A.
 O ciclo de Krebs, também conhecido como ciclo do ácido cítrico, se trata de uma sequência de reacções mediadas por enzimas que compõem a fosforilação oxidativa. A eficiência energética dessa etapa não é alta, entretanto sua função primordial é a geração de “substrato” para a etapa mais energética da respiração celular aeróbia, a cadeia respiratória.

4.     REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

I.                   Junqueira, L. C. & Carneiro, J. Biologia Celular e Molecular. 9ª Edição. Editora Guanabara Koogan. 338 páginas. 2012.

II.                Lopes, S. Bio – Volume Único. 1ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva. 606 páginas. 2004.

III.             Lucas, António João “Ciclo de Krebs”, 3ª Edição do Manuel de Apoio de 2003;

IV.             www.lucianoferrazromao.simplesite.com
V.        www.pensamentosdeluciano.blogspot.com

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